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Devido à dificuldade em achar a partida na íntegra e com o tempo curtíssimo, principalmente nesses últimos três dias, o clássico do último domingo foi escrito em um tempo vago em pleno sábado a noite. Dito isso, vamos a análise e espero que gostem.
O Botafogo foi a São Januário com a mesma estratégia que utilizou contra o Fluminense: sem a bola, se posicionando em duas linhas de quatro mais os dois atacantes avançados e com a bola o Gegê procurava o setor central atrás dos atacantes Luis Henrique e Ribamar. O objetivo não era propor o jogo e sim ser reativo, ou seja, quando tivesse a posse da bola, procurar utilizar a velocidade para chegar à meta do Vasco.
No início da construção do ataque vascaíno, a ordem era adiantar as linhas de marcação e dificultar as trocas de passe, preenchendo os espaços e pressionando o portador da bola.
Os atacantes Luis Henrique e Ribamar participaram mais nas ações defensivas, mesmo quando o Vasco já tinha a posse da bola em seu campo de ataque.
No ataque, Gegê saía da esquerda e procurava ocupar os espaços vazios da marcação vascaína em nossa intermediária ofensiva. O camisa 10 se movimentava e ainda recuava para auxiliar a saída de bola desde a nossa zaga, se aproximando dos zagueiros e facilitando o início da construção.
Mas o seu instinto era procurar o lado esquerdo do ataque e pouco era notado a sua presença pela direita.
Com isso, o Botafogo careceu de mais apoio por esse setor. Com pouca aproximação, inclusive dos atacantes, o time encontrou dificuldades na manutenção da posse da bola e tinha dificuldades em gerar espaços pela direita.
Sobre os atacantes na fase ofensiva, Ribamar e Luis Henrique tiveram movimentos padrões durante a partida. O camisa 7 fez a função de um atacante fixo e o camisa 9 fez a função de um atacante móvel.
Com a entrada do Neílton no lugar do Luis Henrique, o Botafogo ganhou mais velocidade. Em partidas com o time mais vertical que mantenedor da posse de bola, essa característica será um ponto positivo com o passar do tempo.
Assim como a entrada do Salgueiro no meio – um jogador mais experiente, de boa técnica e que tenha a naturalidade de buscar e ocupar os dois lados do campo como foi observado nos minutos que esteve em campo nos clássicos – o time tende a evoluir em sua dinâmica. Com o Gegê sendo mantido nos onze, nada impede que ele jogue mais recuado, atrás do Salgueiro e à frente dos zagueiros. Se o Ricardo Gomes mantiver o posicionamento inicial amanhã contra o Boavista, já poderá ser observado a dinâmica do Yaca – provável titular e imaginando a sua movimentação – e que o Gegê poderá cumprir sem problemas.
Com mais um jogo para encerrar essa primeira fase, o Botafogo evoluiu taticamente e fisicamente. A parte técnica, também, com alguns jogadores sendo “recuperados” – casos do próprio Gegê e do Aírton – e joias surgindo – casos do Emerson Santos e do Ribamar. Ainda acrescentando o bom futebol demonstrado pelos laterais Luis Ricardo e Diogo Barbosa. Apesar da falha individual desse último e que resultou no gol vascaíno, ambos cumprem suas funções corretamente com e sem a bola, com o lateral direito tendo uma grande evolução do ano passado para cá, quando era notado sua enorme deficiência na fase defensiva.
Por: Fogo Tático.