Um time começando a se tornar competitivo

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Devido à dificuldade em achar a partida na íntegra e com o tempo curtíssimo, principalmente nesses últimos três dias, o clássico do último domingo foi escrito em um tempo vago em pleno sábado a noite. Dito isso, vamos a análise e espero que gostem.

O Botafogo foi a São Januário com a mesma estratégia que utilizou contra o Fluminense: sem a bola, se posicionando em duas linhas de quatro mais os dois atacantes avançados e com a bola o Gegê procurava o setor central atrás dos atacantes Luis Henrique e Ribamar. O objetivo não era propor o jogo e sim ser reativo, ou seja, quando tivesse a posse da bola, procurar utilizar a velocidade para chegar à meta do Vasco.

No início da construção do ataque vascaíno, a ordem era adiantar as linhas de marcação e dificultar as trocas de passe, preenchendo os espaços e pressionando o portador da bola.

Imagem: Youtube / Premiere FC.

Imagem: Youtube / Premiere FC.

Os atacantes Luis Henrique e Ribamar participaram mais nas ações defensivas, mesmo quando o Vasco já tinha a posse da bola em seu campo de ataque.

Imagem: Youtube / Premiere FC.

Imagem: Youtube / Premiere FC.

No ataque, Gegê saía da esquerda e procurava ocupar os espaços vazios da marcação vascaína em nossa intermediária ofensiva. O camisa 10 se movimentava e ainda recuava para auxiliar a saída de bola desde a nossa zaga, se aproximando dos zagueiros e facilitando o início da construção.

Imagem: Youtube / Premiere FC.

Imagem: Youtube / Premiere FC.

Mas o seu instinto era procurar o lado esquerdo do ataque e pouco era notado a sua presença pela direita.

Imagem: Footstats.

Imagem: Footstats.

Com isso, o Botafogo careceu de mais apoio por esse setor. Com pouca aproximação, inclusive dos atacantes, o time encontrou dificuldades na manutenção da posse da bola e tinha dificuldades em gerar espaços pela direita.

Imagem: Youtube / Premiere.

Imagem: Youtube / Premiere.

Sobre os atacantes na fase ofensiva, Ribamar e Luis Henrique tiveram movimentos padrões durante a partida. O camisa 7 fez a função de um atacante fixo e o camisa 9 fez a função de um atacante móvel.

Imagem: Youtube / Premiere.

Imagem: Youtube / Premiere.

Com a entrada do Neílton no lugar do Luis Henrique, o Botafogo ganhou mais velocidade. Em partidas com o time mais vertical que mantenedor da posse de bola, essa característica será um ponto positivo com o passar do tempo.

Imagem: Youtube / Premiere.

Imagem: Youtube / Premiere.

Assim como a entrada do Salgueiro no meio – um jogador mais experiente, de boa técnica e que tenha a naturalidade de buscar e ocupar os dois lados do campo como foi observado nos minutos que esteve em campo nos clássicos – o time tende a evoluir em sua dinâmica. Com o Gegê sendo mantido nos onze, nada impede que ele jogue mais recuado, atrás do Salgueiro e à frente dos zagueiros. Se o Ricardo Gomes mantiver o posicionamento inicial amanhã contra o Boavista, já poderá ser observado a dinâmica do Yaca – provável titular e imaginando a sua movimentação – e que o Gegê poderá cumprir sem problemas.

Com mais um jogo para encerrar essa primeira fase, o Botafogo evoluiu taticamente e fisicamente. A parte técnica, também, com alguns jogadores sendo “recuperados” – casos do próprio Gegê e do Aírton – e joias surgindo – casos do Emerson Santos e do Ribamar. Ainda acrescentando o bom futebol demonstrado pelos laterais Luis Ricardo e Diogo Barbosa. Apesar da falha individual desse último e que resultou no gol vascaíno, ambos cumprem suas funções corretamente com e sem a bola, com o lateral direito tendo uma grande evolução do ano passado para cá, quando era notado sua enorme deficiência na fase defensiva.

Por: Fogo Tático.

Sobre Fogo Tático

Fogo Tático foi um espaço destinado exclusivamente para falar sobre os jogos do Botafogo, do início do ano de 2015 até abril de 2016, encerrando suas atividades nesse último mês descrito.
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